Mitos do Jaçanã
Nome do bairro
Em 1870, o bairro era conhecido como Uroguapira, pois se imaginava que houvesse ouro no local, causando a vinda de uma grande quantidade de pessoas para a região. Como não passou de um boato, abreviou-se para Guapira, nome dado pelos indígenas para a região da Cantareira, que significa onde o vale começa. Em 1º de junho de 1930, o bairro passou a se chamar Jaçanã, nome de uma ave que vivia em grande quantidade na região, mas atualmente não existe mais a presença desta ave na região.
Trem das Onze
A saudosa música de Adoniran Barbosa que ganhou o primeiro prêmio no concurso de músicas de carnaval no 4º Centenário da cidade do Rio de Janeiro com o grupo Demônios da Garoa, em 1964, fala sobre a antiga estação de trem existente na região do Jaçanã e tornou o bairro famoso em todo o Brasil além de virar um símbolo da região.
Hollywood Brasileira
A Companhia Cinematográfica Maristela surgiu em 1950 e fechou as suas portas oito anos depois. De seus estúdios, localizados no bairro paulistano de Jaçanã saíram, dentre outros, os seguintes filmes: "Presença de Anita"; "Suzana e o Presidente"; "Meu Destino é Pecar"; "O Comprador de Fazendas"; "Simão, o Caolho"; "Mãos Sangrentas"; "Magia Verde"; "Carnaval em Lá Maior"; "Quem Matou Anabela?"; "A Pensão de D. Stela"; "Getúlio", "Glória e Drama de um Povo"; "Arara Vermelha"; "Casei-me com um Xavante" e "Vou te Contá".
A sombra da outra: a Cinematográfica Maristela e o cinema industrial na década de 50 escrito por Afrânio Mendes Catani mostra muito bem a história da Hollywood brasileira e dos oito anos de história do primeiro estúdio de cinema do Brasil.
Mitos do Tremembé
Maria Amália e Oswaldo Cruz
Corre entre os moradores o mito de que a Senhora Maria Amália, a fundadora do bairro do Tremembé teve um caso com o médico Oswaldo Cruz e desse relacionamento nasceram duas filhas, Maria Antonieta e Albertina cujos nomes foram dados a duas regiões do bairro- Rua Marieta e Vila Albertina.
Crime da mala branca
Quando foi encontrado no Horto Florestal uma mala branca e dentro dela havia um corpo de uma mulher esquartejado.
Esse crime brutal não foi solucionado, segundo as pessoas entrevistadas, e foi o estopim para a “criatividade” de bandidos como o Maníaco do Parque, dentre outros.
